quinta-feira, 2 de junho de 2011

Rascunho de Cirurgia: Câncer colorretal e doenças anorretais.

Câncer colorretal:
2º causa de morte nos EUA, 60-70 anos.
Hoje o câncer colorretal é prevenível.
Tipos histológicos: 97% são os adenocarcinoma.
Localização: 66% é no cólon descendente e 34% está no reto.
Fatores etiológicos: fatores hereditários e dieta pobre em fibra são muito importantes. Tabagismo, radioterapia, pólipos adenomatosos.
Pólipos adenomatosos: a maioria dos casos de CCR se origina a partir desses pólipos. 1/3 das peças de ressecção por câncer colorretal incluem um ou mais pólipos. Seguimento de seis anos de pacientes submetidos a colonoscopia e polipectomia. Na biópsia do pólipo adenomatoso pode vir displasia de baixo, médio e alto grau e depois disso neoplasia. Em paciente acima de 50 anos está indicado colonoscopia preventiva. Abaixo de 50 anos, só se tiver história clínica, familiar. Se for displasia de baixo grau, faz exame de ano em ano. Se for de alto grau repete-se de 6 em 6 meses.
O sintoma de câncer de colon é traiçoeiro, às vezes só aparece em fase final.
Quanto maior o pólipo, maior a chance de malignização.
Seqüência adenoma-adenocarcima: vai alterando até chegar ao câncer.
Cânceres de novo se originam a partir da mucosa colorretal sem lesão adenomatosa pregressa ou associada (Jass, 1989).
Doença inflamatória intestinal: CROHN e RCUI: biopsiar quando necessário.
Sinais e sintomas:
Colon direito: normalmente assintomático: anemia, perda peso, massa palpável, dor, alteração hábito intestinal.
Colon esquerdo: sangramento, muco, dor, emagrecimento e alteração do hábito.
Estadiamento: avaliação das condições gerais do paciente...
Estadiamento pré-operatório: exames gerais, marcadores tumorais: CEA: diz se vai haver metástase no futuro, se houver aumento em um ano, deve-se procurar por metástases. CA 19-9. Avaliação cardiorrespiratória e investigação urológica por possibilidade de comprometimento ureteral.
Tomografia: é importante para se ver metástases. O lugar mais comum de metásteses desse câncer é o fígado.
Tratamento cirúrgico: é importante que se retire com margem de segurança. O intestino grosso não tem problema em ser retirado inteiro. Cirurgia em colo direito: colectomia direita...
Quando o tumor é do reto, dá se uma margem de segurança de 1 a 2m distais. Em colo sigmóide faz-se sigmoidectomia.
Classificação TNM: ...
Adenocarcinoma de reto: a linha de transição da mucosa com a pele se chama linha pectínea. Quimioterapia e radioterapia são feitas antes como tratamento para tentar evitar amputação do ânus.
O reto é um órgão pélvico. O reto não possui serosa. Quando a cirurgia é de risco faz-se uma colostomia temporária até cicatrização. As valvas de *Hilstom* sic servem de parâmetro para diagnosticar a localização do tumor. Na linha pectínea tem as papilas e as criptas. Pode formar fístula quando entra bactéria nesse local. Se houver obstrução pode formar um abscesso. A papila pode hipertrofiar e virar uma papilite.
Quando a hemorróida está acima da linha anopectínea ela é interna, quando está abaixo é externa. Se estiver na junção é mista. Isso serve para a tomada de conduta, no tipo de cirurgia.
No plicoma tem se uma fissura cirúrgica.
A origem da hemorróida é a estase venosa. Fatores predisponentes: esforço, gravidez.
Fissura anal: atrito de fezes, hipertonia anal. Isso muda a conduta.
Pimenta e álcool irritam a mucosa, que já está hiperemiada. Não é fator etiológico.
Ânus hipotônico: mulher que teve vários partos normais.
Excisão local transanal: tumor de canal anal. Depende do tamanho do tumor.
Excisão total do mesorreto. Brit J. surg.
Amputação abdome perineal do reto. Cirurgia de Miles. Não amputa o ânus quando se tem no mínimo 2cm de margem de segurança. Precisa saber fazer e ter condições técnicas.
Radio e quimioterapia neoadjuvantes. Vantagens: aumento de sobrevida, menor recorrência local, evitar amputação do reto.
Rastreamento: colonoscopia. Grupo de risco: história pessoal de pólipo maior que 1cm... tem pouca adesão da população.
Doenças anorretais:
Doenças orificiais:
Posições de exame: genopeitoral (mais incômoda) ou SIMS.
Palpação: faz para detectar abscesso. O exame proctológico é feito pela palpação, inspeção e exame de reto. A colonoscopia não é tão bom para doenças anorretais.
Anuscópio, retossigmoidoscópio.
Colonoscopia: doença diverticular, angiodisplasias, pólipos, doenças inflamatórias e neoplasias.
Hemorróidas externas e internas. São divididas pela linha pectínea.
Hemorróidas: gestação, hereditariedade, constipação, dieta pobre em fibras e força para evacuar, hábito intestinal irregular.
Sintomas de hemorróida: desde assintomático até sangramento, prolapso, secreção, prurido e raramente dor: quando trombosa.
Classificação:
Grau I: sem prolapso
Grau II:
Tratamento:
Clínico: medidas dietéticas, medidas tópicas, ligadura elástica, infravermelho, laser.
Cirúrgico: hemorroidectomia (aberta/fechada), anopexia mecânica (PPH).
Questionar a freqüência de evacuação, as características das fezes. 70% do gastro são problemas de evacuação.
Medicações tópicas: pomadas...proctyl, xyloproct...
Grau I: tratamento clínico, ligadura elástica (indolor teoricamente).
Cirurgia: se lesar o músculo, pode dar hipotonia.
Técnica de Milligan-Morgan: segura. Poucas complicações, a maioria é evitável.
PPH: introduz o aparelho e faz um grampeamento, reduz o retorno venoso e a hemorróida seca.
Fisssura anal: normalmente é anterior ou posterior. Quando é atípica, normalmente é uma DST. Pode ser por Crohn, tumor, tuberculose, CMV, HIV, trauma.
A causa mais comum é por hipertonia do esfíncter.
Sintomas: dor, espasmo, sangramento, secreção, dificuldade de evacuação.
Tríade fissuróide: Plicoma sentinela, papila hipertrófica, fissura.
Tratamento: clínico, nitroglicerina tópica, botox.
Cirúrgico: Abscesso anal, conseqüência de fístula: criptoglandular, carcinoma... Pode ser superficial, interesfincteriana ou retroesfincteriana.
Prolapso retal: verminoses, desnutrição, múltiplas cirurgias perineais.
Condiloma anal: 99,9% é por DST. Tratar com agentes cáusticos: podofilina. Cirurgia, imunoterapia: Imiquamold.
Cisto pilonidal: doença perianal. Cisto sacrococcígeo, normalmente é um pelo encravado.
Carcinoma epidermóide: câncer de canal anal.
Tratamento: quimio e radio prévio, depois cirurgia.

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