segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Emergência endocrinológica. Cetoacidose Diabética.

Cetoacidose diabética (CAD).
É distúrbio metabólico: 4 anormalidades.
Deficiência profunda de insulina.
·         Hiperglicemia
·         Cetonemia
·         Acidose metabólica com ânion GAP aumentado.
·         Desidratação.
Complicação aguda característica DM1:
·         Ocorre 30% adultos.
·         15-67% crianças e adolescentes no momento do diagnóstico: primo-descompensação.
·         Mais risco: adolescentes e idosos!
·         Principal causa óbito: DM<24 anos.
HDL: se agrega aos lípides. É uma molécula grande. Não deixa o LDL levar os lipídeos para o endotélio.
Indivíduos predispostos:
  1. Crianças < 4 anos
  2. Crianças DM 1 sem parentes de primeiro grau
  3. Baixa condição sócio-economica
    Riscos de CAD:
    ·         Mau controle metabólico
    ·         Infecções
    ·         Episódios prévios CAD
    ·         Adolescente sexo feminino
    ·         Doenças psiquiátricas
    ·         Uso inapropriado de bomba de insulina – defeito da bomba.
           DM2:
    • Deficiência profunda e relativa de insulina.
    • Situações estresse intenso: infartos, infecções graves, cocaína.
    • Menos freqüente!!
    Fatores precipitantes:
    ·         Deficiência absoluta ou relativa de insulina.
    ·         Infecções, infartos.
    ·         Primo-descompensação DM.
    ·         Drogas.
    Deficiência absoluta de insulina:
    É o principal fator precipitante.
    Desconhece a doença: recém diagnosticado...
    Deficiência relativa de insulina:
    Doenças agudas (estresse): infecção, IAM, AVC, HDA, queimaduras, tumores...
    Medicamentos.
    Desidratação.
    Não tem insulina, o fígado começa produzir glicose. Além disso, a produção é estimulada pelo glucagon, GH...
    Quando na vigência da hiperglicemia. Acima de 180. O organismo tenta compensar eliminando pela urina a glicose. Só que junto vai água embora, com isso desidratação.
    O indivíduo sem energia, sem glicose na célula. Estimula então proteólise.
    O sistema microssomal hepático vai ser ativado para tentar produzir energia. Vai formar muita Acetil-CoA, que ajuda até determinado ponto. Pois tem mais do que se consegue utilizar. O excesso vai formar cetoácidos: acetoacetato, Beta-hidroxibutirato, acetona. Numa condição normal estão em 1:1. Na cetoacidose, O NADH vai ser reduzido pelo acetoacetato. Ficou então 1:10 a relação. O Beta-hidroxibutirato vai estar em maior concentração e vai demorar mais para ser eliminado.
    Ritmo de kusmall. Taquipnéia.
    Sinais e sintomas:
    • Náuseas e vômitos.
    • Poliúria e polidpsia.
    • Fraqueza.
    • Hálito cetônico.
    • PA normal=hipotensão postural + taquicardia.
    Alterações laboratoriais clássicas:
    • Hiperglicemia: 400-800mg/dL.
    • Ph sanguíneo <7,3; HCO3 baixo.
    • Ânion GAP (Ag) elevado.
    • Cetonemia e cetonúria fortemente positivas.
    • Ag=Na-(Cl=HCO3-) (ref = 8-16)
    • Posm=2Na + glicemia/18 + U/2,8 (MG/dL)
    • Na corrigido => Na= 1,6 glicemia/18
    Alterações laboratoriais:
    • O potássio é o principal íon comprometido na CAD. Oscila bastante com a insulina.
    • O potássio intracelular mais o plasmático estão baixos.
    • Hipoinsulinemia/acidose: potássio extracelular
    • Potassemia=normal ou alto;
    • Potassemia=baixo – grave!!!
    Leucograma:
    Leucocitose com ou sem desvio à esquerda (mesmo sem infecção).
    Amilase, creatinina, transaminases, CKMB.
    Patogias associadas: ECG...
    Tratamento:
    • Combater fator precipitante.
    • Correção das alterações hidroeletrolíticas.
    • Melhorar a perfusão capilar.
    • Reduzir glicemia.
    • Reverter cetonemia e a acidose.
    • Monitorização laboratorial contínua.
    • Avaliação constante grau hidratação, status cardiovascular, respiratório e neurológico.
    • Evite bicarbonato. Só vai administrar depois de algum tempo no tratamento. O pH tende a voltar com o tratamento. O bicarbonato tem bastantes efeitos colaterais.
    • Monitorar constantemente o paciente.
    Estado hiperosmolar não cetótico. EHNC.
    Quase exclusiva DM2.
    Mortalidade elevada (15%)
    Fatores pior Px: idade, coma, hipotensão.
    Sinais e sintomas: poliúria, polifagia, polidpsia, emagrecimento...
    Exames complementares: níveis glicemia, função renal, cetonemia, osmolalidade.
    Tratamento: reposição hídrica, insulina, controle eletrólitos.

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